Saiba qual é a «rede tentacular» do PS denunciada por um… socialista


José Sócrates

    Carlos Santos, professor de Economia na Universidade Católica do Porto, denuncia a utilização de meios do Estado na campanha eleitoral do Partido Socialista (PS) nas últimas eleições legislativas. Cinco meses depois das eleições, Carlos Santos, que apoiou o PS, fala da utilização de meios humanos e recursos materiais em «acções de propaganda política».

    O professor de Economia precisou, numa entrevista por e-mail ao tvi24.pt, que se refere a «assessores governamentais envolvidos na produção e envio de documentos de propaganda eleitoral ao deputado João Galamba». «Esses documentos aparentam ter sido produzidos com software licenciado à rede informática do Governo. Eram documentos do tipo FAQ (Frequently Asked Questions) ou perguntas mais frequentes da oposição (sobre BPN, TGV, fundação das comunicações móveis, etc.)», revelou.

    «Rede tentacular

    No blogue «A Regra do Jogo», Carlos Santos fala de uma «rede tentacular» e sublinha que está «totalmente seguro» ao fazer estas denúncias. Ao tvi24.pt explica o que quis dizer com a expressão: «para além do ¿Simplex¿ [um blogue alimentado por socialistas, de apoio a José Sócrates], que era um blogue eleitoral, funciona em permanência o ¿Câmara Corporativa¿, um projecto mantido com envolvimento de assessor(es) governamentai(s) sob anonimato, e a tentativa de uso de outros bloggers para difusão de documentos favoráveis a tese do Governo».

    No período de campanha, Carlos Santos não terá estranhado o envio dos referidos documentos, até porque nunca terá tido necessidade de os utilizar. «Escrevendo fundamentalmente sobre Economia, não precisava, imodestamente, de cábulas, limitava-me a exprimir a minha opinião», explica ao tvi24.pt.

    Só meses mais tarde teve «algumas suspeitas». Para tal, terão contribuído «rumores de bloggers que eram assessores». Decidiu «investigar o que tinha» e, por isso, só agora, «com certeza» do que diz, resolveu fazer a denúncia. «Só quando investiguei e os imprimi vi que o Galamba se tinha esquecido de apagar remetentes e remetentes», explica.

    Contratos por ajuste directo com João Galamba

    As denúncias têm-se repetido em blogues e chegaram agora aos jornais. Já na quarta-feira, o «Correio da Manhã» publicava denúncias de utilização de meios do Estado na campanha. Em declarações ao tvi24.pt o agora deputado do PS João Galamba, visado nas notícias, reagiu e sublinhou que «apesar de trabalharem para o Governo», não é proibido aos assessores escrever. Além disso, garantiu que os documentos em causa «não se tratavam de segredos de Estado. Eram argumentos utilizados pelo PS».

    Esta quinta-feira, o deputado volta a ser referido numa notícia do «Correio da Manhã». De acordo com o jornal, terá recebido, por ajuste directo, verbas destinadas a serviços como consultor na Unidade de Missão para os Cuidados Continuados Integrados (UMCCI). No blogue «Jugular», Galamba esclarece que colaborou com a UMCCI antes de se «envolver activamente em política» e que cessou essa colaboração logo após as eleições.

    O deputado acrescenta que «o resultado desse trabalho, que muito me honra, foi também vertido para um relatório enviado para o Ministério das Finanças, e integra mesmo o Orçamento do Estado de 2010».

    3 opiniões sobre “Saiba qual é a «rede tentacular» do PS denunciada por um… socialista”

    1. Sports mad, always full of energy and certainly not fat, five-year-old Lucy Davies’ parents had no concern about her health.
      But when she was examined at school as part of a Government initiative to turn the rising tide of obesity, they were shocked to be told that she was ‘overweight and unhealthy.’
      They said Lucy may have an increased risk of heart disease, diabetes, high blood pressure and cancer as her body mass index (BMI) was outside recommended guidelines by just one per cent.

      (…)

      A spokeswoman for eating disorder charity BEAT said: ‘More common sense needs to be applied in these situations. It is really taking things to extremes.
      For all the right reasons, they are paying attention to the growing problem of obesity, but some of the messages that are being put out are not necessarily right for young people to be hearing.
      ‘Children at a younger and younger age are becoming aware of their body image and pressures on them to be the ideal image and figure.’

      Read more:

      http://www.dailymail.co.uk/news/article-1251969/Mothers-fury-nanny-state-brands-healthy-daughter-5-fat-risk-heart-disease.html#ixzz0fuMd86IM

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    2. “A school district in Philadelphia faces a class action lawsuit after it allegedly issued laptop computers to 1,800 students across two high schools and then used concealed cameras within the machines to spy on students and their parents without their knowledge or consent.

      (…)

      According to the filing, the actions of the school district were exposed when one of the school’s vice principals disciplined Mr Robbins’ son for “improper behavior in his home,” and used a photo taken from the computer camera as evidence.

      (…)”

      http://tinyurl.com/yzndep7

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    3. “FEBRUARY 17, 2010.

      Defections Shake Up Climate Coalition

      Three big companies quit an influential lobbying group that had focused on shaping climate-change legislation, in the latest sign that support for an ambitious bill is melting away.

      Oil giants BP PLC and ConocoPhillips and heavy-equipment maker Caterpillar Inc. said Tuesday they won’t renew their membership in the three-year-old U.S. Climate Action Partnership, a broad business-environmental coalition that had been instrumental in building support in Washington for capping emissions of greenhouse gases.

      The move comes as debate over climate change intensifies and concerns mount about the cost of capping greenhouse-gas emissions.

      On a range of issues, from climate change to health care, skepticism is growing in Washington that Congress will pass any major legislation in a contentious election year in which Republicans are expected to gain seats. For companies, the shifting winds have reduced pressure to find common ground, leading them to pursue their own, sometimes conflicting interests.
      (…)”

      http://online.wsj.com/article/SB10001424052748704804204575069440096420212.html

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