No Porto não há túneis , há bolas de golfe e uma PSP que não cumpre funções. Funcionário portista provocou Jorge Jesus – LIGA SAGRES – Jornal Record – O melhor do desporto

SEGUNDOS DEPOIS DA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA NO DRAGÃO

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Gorillaz regressam a 8 de Março

O novo álbum dos Gorillaz chama-se «Plastic Beach» e chega às lojas a 8 de Março. O terceiro trabalho de estúdio é lançado cinco anos depois de «Demon Days» e conta com várias participações especiais.

Lou Reed Snoop Dogg, Kano e De La Soul são alguns do artistas que colaboram com a banda virtual criada por Damon Albarn e Jamie Hewlett.

Bobby Womack e Mos Def entram no single de apresentação do novo disco, «Stylo». Ouve aqui o tema:

José Mário, Fausto e Sérgio “enfim juntos” em palco

Preparam um espectáculo conjunto, para estrear em finais de Outubro, a que foi dado o título Três Cantos e o subtítulo Enfim Juntos

A ideia é antiga mas não tinha sido concretizada. José Mário Branco, Fausto Bordalo Dias e Sérgio Godinho estão a preparar um espectáculo conjunto, para estrear em finais de Outubro, a que foi dado o título Três Cantos e o subtítulo Enfim Juntos. Um e outro resumem o que pode dizer-se desta reunião inédita. O primeiro fixa a diferença e a singularidade dos três cantores e compositores, há mais de três décadas com carreiras e estilos bem definidos no contexto da chamada música popular portuguesa; o segundo dá conta da novidade que é juntarem-se para construir um espectáculo a três vozes.

Não é a primeira vez que os três se cruzam em palcos. Em 1974, logo a seguir ao 25 de Abril, com José Mário Branco e Sérgio Godinho recém-chegados do exílio e Fausto prestes a lançar o seu segundo álbum, que começara a gravar em Madrid, fizeram os três parte do Colectivo de Acção Popular, criado na madrugada de 1 de Maio, que pretendia “pôr a actividade musical” ao serviço das enormes transformações sociais e políticas que começavam nesse mês em Portugal. Nesse período, houve vários concertos em que, com José Afonso e Adriano Correia de Oliveira, entre muitos outros (como José Jorge Letria ou Manuel Freire), subiram ao palco para cantar canções mobilizadoras.

Nos anos que se seguiram, cada um foi cimentando uma via muito própria para a sua música, a partir de uma mesma matriz popular e moderna: José Mário Branco explorando as potencialidades das contribuições corais e até sinfónicas, Fausto Bordalo Dias inovando na utilização do riquíssimo património da música de raiz tradicional e Sérgio Godinho aprofundando a ligação entre a música portuguesa e o universo do rock e da pop.

CD e DVD ao vivo

Mais recentemente, no disco O Irmão do Meio, de Sérgio Godinho, José Mário Branco fez com ele um dueto em Que força é essa. Isso foi em 2003. Em 2004, foi a vez de José Mário Branco convidar Fausto e Sérgio para duetos em canções do seu disco Resistir é Vencer, Fausto no Canto dos torna-viagem e Sérgio em Pão-pão. A participação estendeu-se também aos concertos de apresentação ao vivo do disco, Fausto em Lisboa e Sérgio no Porto.

Agora, concretizando uma ideia que vem já desses anos, os três estão a trabalhar em conjunto, com maior intensidade desde Abril passado, para um espectáculo que não pretende ser uma mera soma de partes. Em palco, deverão apresentar-se os três juntos, com um grupo de músicos ainda não revelado ou só com as suas guitarras, mas também em duo e a solo, cantando músicas próprias ou dos restantes parceiros. Ou talvez algum tema inédito, fruto deste trabalho conjunto que será gravado para editar em CD e DVD.

Os concertos Três Cantos, só hoje anunciados pela Vachier & Associados, que os promove, como “um encontro histórico” entre três “referências não só musicais mas também poéticas do que é cantar em português”, estão marcados para o Campo Pequeno, em Lisboa, a 22 de Outubro, e para o Coliseu do Porto, a 31 desse mesmo mês. Os bilhetes, segundo a mesma fonte, serão postos à venda já no dia 13 de Agosto, “nos locais habituais”.

Ípsilon

O desafio de imitar os Beatles 40 anos depois


por hugo coelho

O desafio de imitar os Beatles 40 anos depois

A 8 de Agosto de 1969, foi tirada a fotografia da capa do álbum de despedida. Hoje centenas vão passar na passadeira de Londres

George, Paul, Ringo, John sabiam que iam acabar com os Beatles. Mas antes de se separarem tiraram juntos a fotografia por que mais ficaram lembrados.
Foi a 8 de Agosto de 1969, faz hoje precisamente 40 anos, que os quatro de Liverpool pediram a Iain Macmillan para os apanhar com a câmara a atravessar a passadeira de Abbey Road.
Perto das 11.30, os Beatles deixaram o estúdio, pediram a um polícia para parar o trânsito a uns 15 metros dali e andaram, algumas vezes, para trás e para a frente, sobre a zebra naquela rua do Noroeste de Londres.
O fotógrafo, empoleirado num banco, disparou por sete vezes. Uma dessas sete foi a imagem escolhida para fazer a capa do seu último álbum, Abbey Road, a mais famosa da história da música.
Desde então, no que se tornou um ritual, centenas de pessoas passam todos os dias a passadeira. Hoje, quando forem 11.35, milhares de fãs cruzá-la-ão, em fila indiana, o olhar em frente, o passo trocado, para tentar imitar os quatro da mítica banda de Liverpool.
“É a loucura, dizemos que passamos exactamente no mesmo sítio que eles,” disse à AFP Lucille, uma fã que chegou na véspera do aniversário para evitar a multidão.
“O desafio é fazer exactamente a mesma fotografia”, diz Christophe, francês, com uma T-shirt dos Beatles vestida.
A imagem de despedida dos Beatles não fascinou apenas os fãs, mas convenceu vários grupos a tentar imitá-la e usá-la nos seus álbuns (ver ao lado).
Os Beatles não podiam imaginar que a capa do álbum que vendeu 12 milhões de cópias se tornaria num ícone. A fotografia até foi uma solução de última hora.
A banda tinha pensado chamar ao último álbum Everest, porque era essa a marca de cigarros favorita do seu engenheiro Geoff Emerick. O plano era usar uma imagem do pico dos Himalaias.
Mas a ideia perdeu força e, quando terminou o essencial das gravações, o grupo decidiu chamar ao álbum Abbey Road – o nome da rua dos estúdios, onde mais tarde gravaram os Pink Floyd, os Oasis e os U2.
A ideia da fotografia na passadeira saiu da cabeça de Paul McCartney. “Ele fez uns rabiscos com quatro homens de pau a atravessar uma passadeira,” contou Brian Southall, autor de uma história de Abbey Road, à BBC.
A fotografia – dos quatro a atravessar a rua com um Volkswagen branco e um táxi londrino, preto, atrás – não levou quaisquer letras em cima quando passou a capa.
A culpa foi do director criativo da Apple, John Kosh, que teve de desafiar a editora Emi: “Eu insisti que não era preciso escrever o nome da banda. Afinal, eles eram a banda mais famosa do mundo.”
Jamie Bowman, um especialista na história da banda, disse ao Liverpool Daily Post que o mais emocionante naquela imagem é pensar-se que “é a capa do último disco que os Beatles gravaram”.
“Não só é uma das últimas imagens dos Beatles juntos. Ela mostra os quatro, literalmente, a afastarem-se de Abbey Road e a deixar para trás aquilo que tinham feito nos últimos seis anos.”

D.N.