FIRST CHINA, HAITI AND NOW CHILE HAARP AND EARTHQUAKE

Sismo de 7,2 de magnitude sentido no Chile e alerta de tsunami

Um forte sismo, com magnitude 7,2 na escala de Richter, segundo o instituto de geofísica norte-americano (USGS), atingiu o Chile e a região de Santiago pelas 14h38. O abalo ocorreu pouco antes do início da tomada de posse do novo Presidente, Sebastián Piñera, e até agora não foram reportados danos.

O epicentro localizou-se a 110 km de Rancagua, na região de Libertador O’Higgins, a uma profundidade de 10,9 km, de acordo com informações do Centro Geológico Norte-americano. Já antes, às 9h44 da manhã locais se tinha sentido um sismo de intensidade 5.1.

Pouco após o abalo foi dado o alerta de tsunami. O sismo, o mais forte entre as mais de 200 réplicas sentidas no país desde o terramoto de 27 de Fevereiro, com 8,8 de magnitude, teve epicentro a 147 quilómetros de Santiago, e praticamente à mesma distância de Talca e Valparaíso.

O sismo de 7,2 de magnitude foi a mais forte de três abalos sentidos hoje no centro do Chile. O centro nacional de emergência Onemi lançou um alerta de tsunami e o sismo causou o pânico de alguns convidados para a cerimónia de tomada de posse de Piñera que, no entanto, decorreu normalmente no Parlamento em Valparaíso, com a presença de sete chefes de Estado da região, adiantou a AFP.

Piñera deverá visitar hoje, como estava previsto, as zonas mais afectadas pelo sismo de 27 de Fevereiro que causou pelo menos 497 mortos e mais de 200 desaparecidos.

Tsunami atingirá o Hawai

As autoridades do Hawai fizeram soar as sirenes às 6 horas locais (16h00 em Lisboa) para alertar a população para a possibilidade de a ilha ser atingida por um tsunami gerado pelo sismo no Chile. O alerta do centro de monitorização de tsunamis norte-americano prevê que a primeira onda atinja o Hawai pouco depois das 11 horas locais, ou seja, cerca das 21 horas em Lisboa. A lista de países em alerta para tsunami abrange o Japão, California, Havai, e até a Rússia.

O sismo desta madrugada, no Chile, foi mil vezes mais forte do que o de 12 de Janeiro no Haiti, avança a CNN.