Maddie is watching The Parents

Madeleine McCann: Watching The Parents

mccann.jpgMORE no news on the Madeleine McCann case.

It is now a week since the three-year-old girl was snatched from a Portugal holiday resort.

The story has been distressing to watch on our TV screens. What it must like for the parents of Madeleine only a few can know.

BLAME

But their misery is far from complete. With no news of Madeleine, and the Portuguese police having no need to indulge the British tabloids with speculation and theory, Madeleine’s parents are the central characters.

And today’s front-page news, as reported by the caring Mirror, is: “THEY KNOW LEAVING KIDS WAS WRONG.”

Does the Mirror mean to say that Madeleine’s parents, Kate and Gerry, now think they did the wrong thing in nipping out for a bite to eat and leaving the children in the apartment on what they thought was a secure resort?

Does the Mirror mean that the McCanns know that popping back regularly to look at their children and checking on their well being was less than perfect?

Does the Mirror mean that the McCanns realise they should not have left their children alone, just like it is wrong to leave a child in a hotel under the auspices of a baby monitoring service, to leave a child in the car while mum goes to pay for petrol, to talk to a neighbour over a garden fence while the children are indoors?

Of course this is not the Mirror’s view. Oh, no. This is Madeleine’s grandmother, Susan Healy, saying: “They know this was a mistake. But it wasn’t child neglect, it wasn’t not caring for your children.”

LeYa MaIs

In AnoRaK

Madeleine McCann: Suing Amaral, Mark Lawson’s Fact And Fiction, And Bloggers Beware

Who gets sued?

The McCanns plan to take action against Amaral, Portuguese newspapers which reprinted parts of the £10 book and bloggers who discussed it.

LeYA Mais AQUI e In AnoraKe

Detectives dos McCann suspeitos de…

25 Julho 2008 – 00h30

Investigados

Detectives dos McCann suspeitos de tentativa de homicídio

Investigadores privados contratados pelo casal McCann são alvo de um processo-crime que corre na Directoria de Faro da PJ por suspeitas de extorsão e tentativa de homicídio. O caso ocorreu há alguns meses e foi protagonizado por um ex-recluso que foi pago pela empresa de detectives Método 3 para fornecer informações que alegadamente teria obtido na prisão junto de João Cipriano, tio de Joana, morta há quatro anos, também no Algarve.

Leia todos os pormenores deste caso. em exclusivo, na edição do CM desta sexta-feira.

Comentário:
Cada um que tire as ilações que achar por bem. Por mim isto cheira já muito mal, desde o casal aos detectives, passando pela intromissão do governo Inglês. Tudo muito estranho! Dá a impressão que o governo Inglês conhecia já antecedentes e tentou abafar todo o caso.

Tivemos foi azar

Tivemos foi azar

O já esperado, mas difícil de engolir, desfecho do caso Maddie presta-se a várias conclusões.

A mais imediata é a de que a justiça portuguesa, além de cega, manca acentuadamente. Circunstância que lhe atrasa a passada sempre que se depara com um processo de grande envergadura. Assim foi (é) com o caso Casa Pia, assim foi (é) com o caso Apito Dourado. Assim foi com o caso Maddie. A Polícia Judiciária (PJ) investigou, interrogou, procurou e nada. Constituíram-se arguidos, estampou-se nos pais da criança o rótulo de culpados, transformou-se Robert Murat num dos seres mais desprezíveis à face da Terra, em suma, fabricou-se uma sumarenta trama de conspirações.

Num dia, os cães importados cheiravam sangue; no outro, era o peluche da menina que parecia sussurar qualquer coisa aos investigadores. Pelo meio, dissecou-se a expressão facial da mãe de Maddie (por que não chora a criatura?, indignou-se a plateia), elaborou-se um retrato-robô de um homem de barba rala e cabelo comprido, enviaram-se supostas provas para um laboratório britânico analisar. Os meses foram passando. Até que a investigação se viu enclausurada numa sala escura. Sem saber para que lado era a saída. Foi nessa altura que os pais de Maddie foram constituídos arguidos, porque essa era a única ponta que faltava explorar. Portugal tinha de provar ao Mundo que sabia gerir esta crise, que estávamos à altura do desafio. Porém, a ideia que fica é a de que o raciocínio policial se desenvolveu ao ritmo dos telejornais e não propriamente das necessidades reais do caso. Que houve política a mais e polícia a menos.

Exemplos. Gonçalo Amaral, o inspector que liderava a investigação, bateu a porta com estrondo e, sem nada ter conseguido provar, lançou, ontem, um livro em que afirma cabalmente que Madeleine está morta. Do mesmo sintoma parece padecer o ex-director nacional da PJ, Alípio Ribeiro, que também nada provou, mas que não deixa de se espantar com o arquivamento do processo. O mesmo director nacional que, ainda em funções, admitira que talvez tivesse sido prematuro constituir arguidos os pais de Maddie. O terceiro capítulo desta telenovela de princípio de tarde é protagonizado pelo actual director da PJ, Almeida Rodrigues, que saiu a terreiro apenas e só para anunciar ao Mundo que o seu antecessor nunca foi um bom investigador. E até o procurador-geral da República ficou baço na fotografia: no princípio deste mês, quando alguns jornais noticiaram que o processo ia ser arquivado, Pinto Monteiro prontificou-se a esclarecer que tal cenário era “absolutamente prematuro”. Cerca de três semanas depois, o caso foi mesmo fechado numa gaveta.

Conclusão: no fundo, no fundo, tivemos foi azar. Todos os anos, desaparece cerca de um milhão de crianças no Mundo e a nós foi logo calhar-nos a mais mediática.

Pedro Ivo de Carvalho in J.N.