A antiga conselheira do Presidente da República, Cavaco Silva, e ex-ministra das Finanças não poupou as críticas ao Executivo sobre as novas medidas de austeridade, durante uma entrevista, ontem à noite, à TVI 24.
Manuela Ferreira Leite acusa o ministro das Finanças de “total insensibilidade social” pelas medidas de austeridade mais recentes sublinhando que o “país chega ao fim destroçado.” E rematou dizendo que ainda não decidiu se vai à manifestação de sábado. Leia as frases mais contudentes e veja o vídeo da ex-conselheira de Cavaco Silva.
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Leia aqui as frases mais contudentes.
“As novas medidas de austeridade são uma brutalidade”
“Esta segunda dose do xarope já ninguém a consegue engolir”
“Não podemos governar um país com base num ato de fé”
“Só por teimosia é que se pode insistir numa receita que já se viu que não cumpre os seus objetivos”
“Alguma coisa tem de ser ajustada”
“Não só não se atingem os objetivos, como o país chega ao fim destroçado”
“Senti-me como na União Soviética de outros tempos. O ministro das Finanças a gerir a tesouraria das empresas privadas? Isso existe onde?”
“Não nos podemos apoiar naquilo que o Presidente da República pode fazer para nos isentarmos de exercer as obrigações que cada um de nós tem de exercer”
“Ninguém foi ouvido sobre a TSU e ninguém a defende”
“Parece que se está a querer ficar igual à Grécia, de propósito”
“Está a faltar muito bom senso e, fundamentalmente, muita pruduência”
“Como pode o secretário-geral de uma central sindical aceitar uma medida que vai aumentar o desemprego?”
“O CDs não deve saber de muitas coisas, porque não estão de acordo com o que prometeu ao eleitorado”
“Não podemos transformar o país num exercício de experimentação”
“Ninguém sabe em que consistem as negociações com a troika”
“O aumento da Taxa Social Única aplicada aos trabalhadores vai aumentar dramaticamente o desemprego, já que os trabalhadores vão financiar empresas que podem falir”.
“Não sei qual o interesse desta medida surreal”
“O que está a faltar é o bom senso e a prudência”
“Em relação ao orçamento, espero que cada um de nós, em consciência, faça aquilo que deve fazer para tentar inverter a orientação política que tem estado a ser seguida. Estou à espera de ver como vão reagir os deputados. Estou para ver se votam a favor, se votam contra, se aceitam tudo”
“A cconsolidação orçamental não se consegue sem crescimento, nem investimento”
“São modelos que estão a ser perniciosos e não têm nenhuma adesão à realidade”
“Há teimosia em aplicar uma receita que toda a gente já viu que não resulta”
“Ainda não decidi se vou à manifestação”
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