Isto É Parvo, Parvo, Parvo, Parvo, Muito Parvo, Mas Mesmo Muito, Muito Parvo…

Mas então a Parque Escolar faz obras sem estudar o clima, ou o miniclima ou o microclima ou lá o que seja?

Não me digam que agora o clima em Beja é mais agreste do que em Braga ou Vila Real…

Chove dentro do pavilhão? A culpa é do clima, dizem ministra e técnicos da Parque Escolar

A ministra da Educação, Isabel Alçada, foi ontem surpreendida durante a visita à Escola D. Manuel I, em Beja, com uma situação inesperada: o pavilhão polivalente coberto, acabado de construir – ao abrigo do projecto de requalificação do edifício escolar -, deixa entrar água a ponto de interditar o espaço às aulas de Educação Física.

A governante, que disse ter sido informada da situação ontem de manhã, não escondeu o incómodo quando os jornalistas a confrontaram com o problema. E argumentou com uma insólita explicação. “Foi-me dito que o miniclima de Beja está relativamente diferente, graças ao Alqueva, que refrescou a cidade, e que tornou um pouco mais húmida esta zona.”

A educação do meu umbigo

Apreciação intercalar suspensa


Reproduzimos o texto que está a ser enviado às Escolas/Agrupamentos:

“Considerando a necessidade de esclarecer dúvidas surgidas na aplicação do disposto da alínea b) do n.º 6 do art.º 7.º do Decreto-Lei n.º 270/2009, de 30 de Setembro, a que faz referência o n.º 2 da Nota Informativa divulgada em 5 de Fevereiro por esta DRE, devem as direcções dos agrupamentos aguardar orientações a este propósito que serão em breve remetidas.”


Publicámos neste post, a Nota Informativa enviada a todas as escolas/agrupamentos por parte das DRE’s.

Sabe-se da diferente actuação sobre este assunto específico nas escolas.

Ad duo divulgou a “nova onda” do Conselho de Escolas neste post e que foi apreciado pelos professores, pois deu voz a situações que há muito são denunciadas e questionadas.

O ME faz bem em suspender os procedimentos sobre a apreciação intercalar.

Mas ainda não estamos descansados, pois é preciso ver a emenda.

Aguardemos.

Publicada por ad duo

Sindicatos acusam Alçada de «não fazer trabalho de casa»



 a bruxa e a maça

Por Margarida Davim
Sindicatos e ministra da Educação deviam sentar-se hoje à mesa para discutir o Estatuto da Carreira e a avaliação dos professores. Mas Isabel Alçada ainda não fez chegar as suas propostas aos sindicalistas, que falam agora numa «verdadeira confusão» nas escolas

«Uma verdadeira confusão». É assim que a direcção da Federação Nacional de Professores (Fenprof) descreve a situação que vivem as escolas no processo de avaliação dos professores.

Num comunicado enviado às redacções, os sindicalistas dizem que as escolas ainda estão à espera de receber instruções do Ministério sobre a forma como deverão ser avaliados os docentes que estão em condições de progredir na carreira.

Segundo as primeiras instruções dadas pela equipa de Isabel Alçada, deveria ser aplicado o modelo ‘simplex’ – a versão simplificada do modelo inicialmente proposto por Maria de Lurdes Rodrigues.

Mas «na reunião realizada em 24 de Fevereiro, a Fenprof foi informada de que tal procedimento afinal não se aplicaria aos docentes que iriam progredir, devendo, em breve, haver nova informação junto das escolas».

Até hoje, os sindicatos continuam ser receber novas indicações. E, acusam, a situação é mais grave porque o Ministério «não quis suspender o modelo de avaliação em vigor, o que deveria ter feito».

Esta quarta-feira, Isabel Alçada deveria voltar a discutir as questões da avaliação e da carreira com os sindicalistas, mas a reunião foi desmarcada porque, segundo a Fenprof, o Ministério ainda não enviou «os projectos de decreto-lei contendo a proposta de novo Estatuto da Carreira Docente e de decreto regulamentar sobre avaliação de desempenho».

No dia 1 de Março, a Fenprof foi avisada pelo Ministério da Educação de que as propostas ainda estariam a ser ultimadas. «Só que já passaram dez dias e, até hoje, nada chegou à Fenprof nem voltou sequer a existir qualquer contacto».

Revoltados com estes atrasos, os sindicalistas vão, agora, recorrer à Assembleia da República – onde serão recebidos na Comissão de Educação e Ciência no dia 16 de Março.

margarida.davim@sol.pt

Fernando Sobral: Pinóquio e o PEC

 talhantes

Cada vez que dizia mentiras Pinóquio via o nariz crescer. Este PEC diz verdades: o seu nariz é pequeno e não cresce. E Portugal arrisca-se mesmo a ficar sem narinas para inalar bem-estar. São verdades duras e que não chegam ao som de fanfarras. É claro que, mesmo assim, permitiu a Sócrates fugir aos trilhos da verdade e afiançar que não vai haver aumento de impostos. Só ele acredita nisso. Na política ninguém gosta de dizer a palavra “cortar”. Mas, desta vez, o Governo ficou sem língua. O futuro é claro: a realidade económica determinará o que ele pode fazer. A política dos bolsos rotos acabou por agora. A política já não domina a economia: é esta que tem a política como canga. É o mercado de obrigações que está a levar o Governo a olhar para as coisas a sério. Pode mentir-se ao eleitorado. Não se consegue mentir ao mercado obrigacionista. Esta é a realidade em que temos de viver. E a que a classe política terá de se habituar. Este PEC não é primo de Pinóquio. Parece evidente que, com este PEC entre mãos, será indiferente quem ganhe as próximas eleições. Ou não será? As vítimas deste PEC serão as do costume: as que, desde há 200 anos, pagam as sucessivas crises. Portugal, como escreveu um dia Augusto Abelaira, está “sem tecto, entre ruínas”. Nenhum político conseguirá enganar este PEC. Mas há uma folga orçamental neste cinto apertado até os portugueses ficarem sem oxigénio. Alguém deve vir mostrar que há vida para lá do PEC. E há futuro. É aí que entra o primado da política. E de quem quiser governar Portugal nos próximos anos.

Terramoto pode ter sido provocado

O Mundo foi agitado nas últimas semanas com a notícia divulgada pelo jornal moscovita Pravda que cita a Frota Russa do Norte segundo a qual, o sismo que devastou o Haiti em 12 de Janeiro passado resultou do teste de uma das “armas de terramotos” da Marinha norte-americana. De acordo com a informação, o tremor de terra no Haiti estava inserido num diagrama de sucessão linear em relação aos terramotos denunciados que se produziram à mesma profundidade de 10 km na Venezuela (8 de Janeiro) e em Honduras (11 de Janeiro).

O presidente venezuelano Hugo Chávez, numa declaração pronunciada no mês passado, acusou os Estados Unidos de “brincarem aos deuses”, e denunciou a existência de uma arma capaz de provocar tremores de terra.

Segundo o jornal Pravda, a Frota Russa do Norte, comandada pelo cruzador nuclear “Pedro, o Grande” tem controlado os movimentos navais dos EUA no Caribe desde 2008.

O relatório compara as experiências de duas destas armas de terramotos com um teste realizado no Pacífico que causou um sismo de magnitude 6,5 na área em torno da cidade de Eureka, na Califórnia. Não se registaram vítimas.

A informação acrescenta que os norte-americanos “tinham conhecimento total” dos danos que poderiam ser causados e que, para tal, mandara avançar o general P.K.

Keen, Comandante Delegado do Comando Sul, para supervisionar na ilha os trabalhos de ajuda que fossem necessários.

Logo após o terramoto no Haiti, seguindo o relatório da marinha russa e o jornal Pravda, o Pentágono mandou preparar o navio-hospital USNS Confort para seguir para a sacrificada ilha.

O porta-aviões USS Carl Vinson foi enviado para a zona com a sua capacidade máxima de aviões e helicópteros. Chegou no dia 14 de Janeiro, dois dias depois da catástrofe.

No terreno, já operava há tempos a agência norte-americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID) que, junto com o Comando Sul e o Departamento de Estado accionaram o envio de 10.000 soldados para “ajuda humanitária” e controlo do país que entrou em total ruptura administrativa após o sismo.

O relatório russo afirma ainda que existe um plano dos EUA para destruição do Irão por intermédio de uma sucessão de sismos induzidos, com o objectivo de derrubar o regime islâmico local.

A harpa que nem os anjos tocam

A verdade é que, por muito que tudo pareça saído de um manual da guerra das estrelas em versão tenebrosa, existe, de facto, um projecto em desenvolvimento desde 1993 chamado HAARP (High Frequency Active Auroral Program), destinado a estudar a ionoesfera com base na radiofrequência induzida por hipocampos. Em linguagem corrente, o programa permite controlar o tempo, provocar terramotos, baralhar as telecomunicações mundiais, detectar e destruir mísseis.

O HAARP foi fundado pela Força Aérea e Marinha dos Estados Unidos, pela Universidade do Alasca e pela DARPA (Agência de Projectos de Pesquisa Avançada de Defesa).

Funciona num lugar recôndito do Alasca, em Gakona e, em 2008, custou 250 milhões de dólares.

Segundo dados oficiais, o HAARP estuda a forma como a ionoesfera afecta as comunicações via rádio.

Para mitigar os efeitos negativos, os cientistas desenvolvem meios de melhorar as comunicações e sistemas de navegação tanto sobre a terra como debaixo de água e no sub-solo.

Uma das aplicações pode ser mapear os conteúdos minerais no sub-solo da Terra assim como estudar o subsolo de países como o Irão e a Coreia do Norte.

O principal instrumento da estação no Alasca consiste num potentíssimo radiotransmissor de alta-frequência com um conjunto de 180 antenas que ocupam uma área de 13 hectares.

O sistema permite enviar sinais para a ionoesfera a uma altitude compreendida entre os 70 e os 350 km, conforme a frequência.

Militares afirmam que o HAARP pode facultar toda uma série de aplicações, desde descobrir petróleo, gás e depósitos minerais em largas áreas, a detectar aviões e mísseis de cruzeiro, tornando obsoletas as outras tecnologias.

Em curto, o HAARP substitui com menos custos, as comunicações submarinas, substitui o sistema de radar sobre o horizonte, fornece meios para apagar as comunicações numa área extremamente larga, ao mesmo tempo que mantém as próprias comunicações dos militares, penetra na terra para controlar instalações subterrâneas de armas nucleares.

Grande controvérsia

São tudo boas ideias para ajustar o patriótico sentido de defesa nacional (norte-americana), para além de serem bem mais económicas. Isto é o que dizem as informações do próprio HAARP. O que não dizem, pode ser verdadeiramente alarmante. Mais: os efeitos de uma utilização menos “responsável” destes poderes sobre o escudo natural da Terra que é a ionosfera, pode ser cataclísmico, segundo alguns cientistas.

Um fundador do movimento contra o HAARP, Clare Zickuhr diz: “Os militares vão dar um grande pontapé na ionosfera e vão ficar a ver o que vai acontecer”. Acontece que os militares não sabem esclarecer exactamente o que pode acontecer com experiências de utilização de imensos níveis de energia. O projecto tem sido alvo de muitas teorias da conspiração.

Muitos críticos apontam objectivos escondidos: provocar um poderoso raio da morte, ser uma fonte alternativa de energia, ser um sistema de defesa anti-míssil, ser uma arma de controlo da mente.

A rádio iraniana, além de apoiar a teoria de que o sismo do Haiti foi provocado, acrescenta que o HAARP criou um tempo extraordinariamente frio para evitar acções contra o aquecimento global.

A própria Duma (Parlamento da Rússia) produziu uma violenta denuncia contra o HAARP em 2002 ao acusar os Estados Unidos de “ter criado armas geofísicas integrais capazes de influenciar a Terra com ondas de rádio de alta frequência”.

Cientistas independentes como Begich e Manning afirmam que assaltos ao céu do tipo do HAARP, com os seus imprevistos efeitos, “podem ser um acto de vandalismo global”.

Os haitianos, o primeiro povo negro a tornar-se independente e livre, preocupados em simplesmente sobreviver, nunca saberão se o sismo que lhes levou familiares e bens foi natural ou provocado.

Helder de Sousa