Simon Johnson: Goldman Is About To Be Blacklisted And Possibly Banned In Europe

MIT professor Simon Johnson raises some provocative scenarios in regards to Goldman’s participation in Greece’s scheme to obfuscate its debt levels.

In particular, he expects a full audit of the company, and perhaps some kind of ban:

If the Federal Reserve were an effective supervisor, it would have the political will sufficient to determine that Goldman Sachs has not been acting in accordance with its banking license.  But any meaningful action from this direction seems unlikely.

Instead, Goldman will probably be blacklisted from working with eurozone governments for the foreseeable future; as was the case with Salomon Brothers 20 years ago, Goldman may be on its way to be banned from some government securities markets altogether.  If it is to be allowed back into this arena, it will have to address the inherent conflicts of interest between advising a government on how to put (deceptive levels of) lipstick on a pig and cajoling investors into buying livestock at inflated prices.

And the US government, at the highest levels, has to ask a fundamental question: For how long does it wish to be intimately associated with Goldman Sachs and this kind of destabilizing action?  What is the priority here – a sustainable recovery and a viable financial system, or one particular set of investment bankers?

Goldman Sachs is Controlling USA Government – Are we Now an Oligarchy?

Is our Republic for and by the people gone? Has it been replaced by a Republic for and by Goldman Sachs? Liberals cried about this happening when Bush was President, but now they are silent. Why? Could it be that their man can do no wrong? Or perhaps they are fine with it as long as they believe that there will be liberal influences on these companies to carry out their liberal agenda.

Here’s what a delusional liberal thought about this issue back in November.

November 4, 2008
“What is an alagarky?
Nothing. The word that I had trouble spelling is Oligarchy.

But what is that? It is a government where power is controlled by a small elite group of people (Usually rich). Well today I believe that we are getting rid of ours. No longer will our government be controlled by the rich. Why? Because of the $10 and $25 dollar donations that fueled the Obama campaign.

Now I know you might be saying “Oh, but he got Wall Street money etc…” Well yes he did, but do you think he would have raised record SHATTERING funds without the full support of the American people giving whatever they could? He will be the first president in a while that will be going into the Oval office for the people, assuming he wins which is a foregone conclusion.

So celebrate the freeing of our bonds from the Alagorky? Elegarkie? Alagarkie? Whatever, the people have finally thrown those rich bastards out of office! Power to us!”
Here’s the blog in case you want to comment on it: http://billionspolitics.blogspot.com/…

So as you see, the liberals have been duped by Obama, just like we were duped by Bush. Like I wrote on my page six moths ago, the rights that one of them doesn’t take away, the other one will, until liberty is dead; they play us like fools. When we start to catch on to the republicans and their crooked ways, they just put the democrats in charge so that we, the country as a whole, think that we have voted in change, when in fact nothing really changes.

Now I do understand that conservatives are ten times better than liberals, but the fact of the matter is that they have not stopped the march towards corporatism/statism in the least, and now with Obama in charge, we are going full throttle ahead, and I see nothing that will stop us.

So if what I think is going to happen happens, and the republicans take back control of our government in the next two elections, and then they do nothing to put the brakes on drastically, then that is that, you can kiss your Republic goodbye.
jbranstetter04

Edifício da Bolsa de Atenas cercado por sindicalistas

Cerca de 200 sindicalistas gregos cercam hoje, terça-feira, o edifício da Bolsa de Atenas, num protesto contra medidas de austeridade do Governo destinadas a fazer face à crise financeira do país, mas a sessão abriu como habitualmente.

foto AP

Edifício da Bolsa de  Atenas cercado por sindicalistas

Cerca de 200 sindicalistas junto ao edifício da Bolsa de Atenas em protesto

Os manifestantes concentraram-se às 06:30 locais (04:30 em Lisboa) junto do edifício da Bolsa, situado num bairro periférico de Atenas.

Organizadores do protesto, apoiados pelo Partido Comunista, garantem que manterão o cerco ao edifício durante todo o dia.

As transacções na Bolsa de Atenas começam habitualmente às 10:30 locais (08:30 em Lisboa).

“Fomos apanhados de surpresa, nenhum funcionário [da Bolsa] conseguiu entrar, mas como tudo é informatizado, não há problema, a sessão abriu e vai decorrer como habitualmente”, garantiu um porta-voz da Bolsa.

Segundo um comunicado do PAME, Frente Sindical Comunista, o protesto visa uma instituição que simboliza “a pilhagem da riqueza social por parte de capitalistas”.

A polícia não interveio para pôr fim ao protesto.

O cerco realiza-se antes de uma greve geral de 24 horas convocada para quarta feira pelos principais sindicatos, destinada a paralisar os serviços públicos.

Só tachos…Paulo Penedos geriu imobiliária do Taguspark

Paulo Penedos, membro da Comissão Nacional do PS, consultor jurídico da PT e do seu administrador Rui Pedro Soares, que renunciou ao cargo na semana passada, é um dos administradores não executivos da Promitagus – uma empresa criada em 1990 para tratar da promoção imobiliária do Taguspark.

Penedos, que suspendeu as suas funções na empresa quando foi constituído arguido no caso Face Oculta e na PT (onde tinha um contrato de prestação de serviços), disse ao PÚBLICO que foi convidado para este lugar por Rui Pedro Soares, que tinha o pelouro das participações não financeiras da PT, entre as quais se encontram os 5,9 por cento do capital do Taguspark.

O advogado afirma receber apenas senhas de presença nas reuniões. O PÚBLICO sabe que à participação em cada uma dessas reuniões, de periodicidade irregular, corresponde, na prática, o pagamento de 500 euros.

O objectivo da administração para que foi nomeado, adianta, era o de “pôr ordem na casa” em termos de gestão dos espaços, que são nuns casos alugados e noutros vendidos. Paulo Penedos diz desconhecer que os planos iniciais de desactivação da empresa tenham sido substituídos, como garantem outras fontes ligadas ao Taguspark, por uma nova estratégia de relançamento, com base em novos projectos imobiliários.

Tanto quanto sabe, afirma, o sentido da actividade da empresa consistia apenas na consolidação daquilo que é o parque de ciência e tecnologia, permitindo que, nesse processo, se concretizasse “o velho sonho de ali criar uma residência universitária”.

Dada como um projecto em vias de extinção em 2007, quando a PT e um grupo de accionistas controlados pelo Governo tomaram conta da sociedade Taguspark, que gere o parque de ciência e tecnologia de Oeiras, a Promitagus mantém-se em plena actividade e não há indícios de que esteja para fechar portas. Isto apesar de os últimos números conhecidos serem ainda de 2007 e apontarem para vendas líquidas da ordem dos 3,7 milhões de euros.

Os nomes escolhidos para a administração nomeada em 2008 pelo Taguspark, detentor único do seu capital, lançaram aliás fortes dúvidas sobre se o projecto seria para extinguir ou para relançar, com maior ambição e outros objectivos. A equipa então nomeada e ainda em funções era composta pelo influente Paulo Penedos; Américo Thomati, presidente executivo do Taguspark e alto quadro da PT; Ana Clara Narciso Palmeira, antiga adjunta de Armando Vara quando este foi ministro da Juventude em 2000; Miguel Fontes, que foi secretário de Estado da Juventude nesse mesmo Governo de António Guterres e que actualmente está ligado a um grupo imobiliário privado (MRB); e o arquitecto Luís Serpa, o “pai” do Plano Director Municipal de Oeiras, homem da maior confiança de Isaltino Morais e antigo administrador da Parque Expo por indicação do autarca de Oeiras, quando este foi ministro do Ambiente. Os dois administradores executivos são Luís Serpa e Ana Clara Narciso, casada com José Manuel Beleza (irmão dos ex-ministros do PSD Miguel e Leonor Beleza), com o qual detém parte de uma empresa de serviços hoteleiros e de outra de comunicação e publicidade (WHTR).

Henrique Raposo : Sócrates fala como se fosse um “arguido”

I. Ricardo Costa tem razão: José Sócrates está a confundir o caso PT/TVI com o caso Freeport. O caso Freeport é um caso judicial, mas o caso PT/TVI é um caso político. E a estratégia que José Sócrates usou para o primeiro não pode ser usada para o segundo. No caso Freeport, as críticas devem ser dirigidas à justiça. Os factos que existem não são suficientes para atacar José Sócrates. E as explicações do primeiro-ministro, até ver, foram suficientes. O ónus está com a justiça. Mas no caso PT/TVI o ónus está com José Sócrates.

II. O caso PT/TVI é um problema político, que requer uma resposta política. Que ainda não tivemos. Ontem, na entrevista a Miguel Sousa Tavares, o primeiro-ministro voltou a confundir as coisas. No caso Freeport, José Sócrates tem o direito ao silêncio. No caso TVI/PT, José Sócrates não pode – como fez ontem – refugiar-se no silêncio, nas respostas evasivas ou na lengalenga da conversa privada.

III. José Sócrates falou como se fosse um “arguido” de um processo judicial; seguiu às riscas as instruções do seu advogado , refugiando-se num formalismo legal que não tem justificação (sobretudo para o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem ). Sócrates falou como se Miguel Sousa Tavares fosse um magistrado, e não um jornalista. E isto é um absurdo. José Sócrates não é um “arguido”, é o primeiro-ministro, e tem de falar como a franqueza de um primeiro-ministro.

IV. Além de revelar uma fraqueza política nunca vista, esta conversa de “arguido” revela imensas contradições internas no discurso de José Sócrates. Um exemplo: Sócrates diz que, “por princípio”, não fala sobre coisas que violam o segredo de justiça, mas, depois, usa as violações do segredo de justiça que lhe são “favoráveis” (despacho do PGR). Ou seja, Sócrates não invoca o “respeito pelo segredo de justiça” por convicção, mas por mera conveniência.

Fernando Sobral: A muralha de Sócrates

Maquiavel é, por estes dias, um conselheiro útil para José Sócrates. Segundo o pensador florentino, o poder justifica-se a si próprio. É por isso que Sócrates acha dispensável justificar o que quer que seja. E prefere juntar o seu partido numa câmara de eco onde só se escuta a sua voz. Sócrates já não é líder de um partido: é–o de um culto. Assim assegurou que o PS não tenha feito qualquer exercício de reflexão nos últimos anos. Especialmente sobre o que é ser de esquerda num mundo pós–socialista. O PS, com Sócrates, transformou-se num partido a quem basta ganhar eleições para se sentir confortável com a sua inexistência intelectual. Sócrates sabe isso: por isso pede às suas ovelhas que se reúnam debaixo das suas asas. Só que isso é um símbolo de fraqueza. Quem cria uma muralha com o argumento de que é necessária a defesa contra os bárbaros quer sobretudo que quem está dentro dela não fuja. A muralha de aço de Vasco Gonçalves foi agora substituída pela muralha de plasticina de José Sócrates. O PS tem, neste momento, duas alternativas: ou seguir ordeiramente o seu líder ou correr com ele. Sócrates sabe que os portugueses não gostam de líderes que não imponham a sua autoridade.
Por isso transformou o PS moldado à sua imagem. Só que o PS, assim, ficará tão desfigurado como Sócrates quando este tropeçar em todas as suas contradições. Às vezes apetece recordar o grande G. K. Chesterton: “a desvantagem dos homens que não conhecem o passado é que não conhecem o presente”. Sócrates tem essa desvantagem estrutural. Falta-lhe memória e sobra-lhe poder.