O novo nome no caso Freeport

alcocheteFilipe Boa Baptista, antigo chefe de gabinete de José Sócrates, quando este era ministro do Ambiente, que posteriormente se tornou inspector-geral do Ambiente e que actualmente é secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, é o novo nome no caso Freeport, aponta o Público, baseado no DVD revelado pela TVI.

Na conversa entre Charles Smith, já arguido em Portugal, João Cabral, ex-funcionário da Smith e Pedro, e Alan Perkins, administrador do Freeport, há uma alusão a Filipe Boa Baptista: «O homem que estava na Inspecção do Ambiente foi secretário pessoal de Sócrates, percebes as ligações?»

Director do Público fala no TVI24 link externo

A Procuradoria Geral da República reagiu, este sábado, a esta transmissão, garantindo que «todos os elementos vão ser levados em conta». Admitindo que o DVD não serve de prova em Portugal, a PGR disse, no entanto, que ele pode ser usado pelos procuradores ou pela polícia para averiguarem informações que possam levar a novas diligências.

TVi 24

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Comentário:

De que mais esperam para fazer justiça? Uma pessoa comum por muito menos é presa e enjaulada, mas neste caso não o é. Compreende-se o por quê de tanto colarinhos brancos sairem sem acusação, até são ilibados ao fim de anos a decorrer o caso na justiça.

deste modo de nada vale haver justiça para uns – os bastardos da política- e para a restante população.

A podridão exala o seu mau cheiro, tudo fede.

É altura de dizer BASTA.

Cavaco Silva critica apoios que ‘deixam tudo na mesma’

mumia-cavacoCavaco Silva advertiu esta sexta-feira que os escassos recursos do país não devem ser gastos em opções que deixam “tudo na mesma”. A abrir o congresso dos empresários e gestores cristãos, D. Policarpo alertou haver liberdades em risco.

O presidente da República deu ontem um claro sinal de que o Governo não deve endividar mais o país para ajudar quem contribuiu para a actual crise financeira.

“Muitos dos que beneficiaram do status quo – e que tiveram um papel activo nesta crise financeira – continuam a ser capazes de condicionar as políticas públicas, quer pela sua dimensão económica quer pela sua proximidade ao poder político”, afirmou Cavaco Silva na abertura do 4.º congresso da ACEGE (Associação Cristã de Empresários e Gestores).

Perante uma plateia esgotada, na Universidade Católica, em Lisboa, Cavaco acentuou que num momento de crise e sob a pressão de tomar decisões céleres, se abre “espaço para o desperdício dos recursos públicos ou para a sua concentração nas mãos de uns poucos, precisamente os que detêm já maior influência junto dos decisores”.

A crítica às benesses do Estado a alguns sectores foi realçada ao afirmar que “o pior que poderia acontecer era a crise acentuar a tendência, bem nociva para o país, de algumas empresas procurarem a protecção ou o favor do Estado para realizarem os seus negócios”.

Para o chefe de Estado, “empresários e gestores submissos em relação ao poder político” não têm “espírito inovador e preferem acantonar-se em áreas de negócio protegidas da concorrência, com resultados garantidos”.

A censura às projectadas mega-obras públicas – como o TGV ou o novo aeroporto internacional – foi também referida, ao advertir que “esta não é altura para intervencionismos populistas ou voluntarismos sem sentido”.

“Os recursos são escassos”, não devem ser desperdiçados em respostas que podem “deixar tudo na mesma”, sendo “preciso garantir o máximo de transparência na utilização dos dinheiros públicos”, justificou o presidente.

Igualmente contudente na crítica à ineficácia estatal revelou-se o presidente da ACEGE, António Pinto Leite para quem “o desperdício do Estado é o maior pecado da sociedade portuguesa”. “Consome as energias e os impostos do país para sustentar a reforma de um sistema que é inacessível aos cidadãos”, apontou.

Por exemplo, um aluno português custa o dobro de um húngaro e os tribunais portugueses têm o dobro do pessoal que a média europeia e funcionam pior, disse.

D. José Policarpo alertou para o perigo da crise pôr em causa “o respeito por todas as formas de liberdade: económica, de expressão, de associação e de confiança, de que a liberdade religiosa é a expressão maior”.

Se o cardeal patriarca de Lisboa frisou que “o lucro é legítimo, mas desde que orientado para o bem comum”, também os demais oradores condenaram a falta de valores que gerou esta crise global.

Já o presidente da Comissão Europeia afirmou que se à Banca se pede transparência na gestão das poupanças, aos aforradores se pede que abdiquem da miragem do enriquecimento fácil.

Depois de referir as medidas de prevenção recentemente aprovadas na cimeira do G-20, em Londres, Durão Barroso assinalou que “as regras não são tudo, têm de ser acompanhadas por comportamentos éticos, de rigor e de responsabilidade para com os outros”. Ou como disse Pinto Leite: “Trata os outros como gostarias de ser tratado, se as posições estivessem trocadas”.

Geração Phonix e Zonix + vodafnix + Uzix + Tmnix

48ea564ae25740_fullSe não entenderem à 1ª tentem uma 2ª vez!!!!!!!!

Geração Phonix e Zonix + vodafnix + Uzix + Tmnix

(Texto verídico retirado de uma prova livre de Língua Portuguesa, realizada por um aluno do 9º ano, numa Escola Secundária das Caldas da Rainha (para ler, estarrecer e reflectir…!!!))

REDAXÃO

‘O PIPOL E A ESCOLA’

Eu axo q os alunos n devem d xumbar qd n vam á escola. Pq o aluno tb tem Direitos e se n vai á escola latrá os seus motivos pq isto tb é perciso ver q á razões qd um aluno não vai á escola. Primeiros a peçoa n se sente motivada pq axa q a escola e a iducação estam uma beca sobre alurizadas.

Valáver, o q é q intereça a um bacano se o quelima de trásosmontes é munto Montanhoso? Ou se a ecuação é exdruxula ou alcalina? Ou cuantas estrofes tem um cuadrado? Ou se um angulo é paleolitico ou espongiforme? Hã?

E ópois os setores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem ‘os Lesiades”s, q é u m livro xato e q n foi escrevido c/ palavras normais mas q no  aspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos comós outros, daaaah.

Ás veses o pipol ainda tenta tar cos abanos em on, mas os bitaites dos profes  até dam gomitos e a Malta re-sentesse, outro dia um arrotou q os jovens n tem  abitos de leitura e q a Malta n sabemos ler nem escrever e a sorte do gimbras foi q ele h-xoce bué da rapido e só o ‘garra de lin-chao’ é q conceguiu  assertar lhe com um sapato. Atão agora aviamos de ler tudo qt é livro desde o Camóes até á idade média e por aí fora, qués ver???

O pipol tem é q aprender cenas q intressam como na minha escola q á um curço de otelaria e a Malta aprendemos a faser lã pereias e ovos mois e piças de xicolate q são assim tipo as pecialidades da rejião e ópois pudemos ganhar
um gravetame do camandro. Ah poizé. Tarei a inzajerar?

Afinal, o que querem? Eu já não os consigo perceber!

A pergunta tem razão de ser. Quando Mário Nogueira avançou com a  sugestão de uma manifestação nacional, a realizar no dia 16 de Maio, houve quem achasse pouco e houve  também quem dissesse que os dirigentes da Fenprof estavam a condicionar a vontade dos professores. Paulo Guinote, em declarações prestadas ao DN de hoje, afirma que a manifestação, a realizar-se, terá grande adesão mas duvida que traga dividendos  políticos aos professores. E porquê? Responde o editor do blog Educação do meu Umbigo: “porque está tudo empatado e o Governo traçou uma linha divisória que não ultrapassa”. Não percebo o que o Paulo Guinote quer dizer com isto. Quer ele dizer que a luta está perdida e que o melhor é baixar os braços e aceitar aquilo que Jorge Pedreira promete dar? É isso que eu descortino nas palavras do Paulo Guinote. Já ontem o Paulo criticara asperamente uma afirmação atribuída a Mário Nogueira no final da reunião com Jorge Pedreira. Mário Nogueira terá dito que era importante retirar a maioria absoluta ao Governo e o Paulo Guinote não gostou. Mas, Paulo, não é isso que andamos a pedir nos nossos blogs e nas manifestações? Não andaste a gritar, tal como eu, nas ruas de Lisboa, “PS, nunca mais”? Francamente, não consigo entender o teu tacticismo. Por sua vez, Mário Machaqueiro, dirigente da APEDE, declara, hoje, ao DN, que receia menor participação na manifestação de 16 de Maio porque “há um desgaste provocado pela luta prolongada”. Então, Mário, afinal o que é que propões? Estamos cansados e desgastados, baixemos os braços? Não dizias há pouco que era necessário formas de luta mais radicais? Greves de vários dias? De repente, achas que os professores não são capazes de fazer uma grande mnaifestação em Lisboa? Se não são capazes disso, onde é que vão buscar energia e motivação para uma greve nacional? Há aqui qualquer coisa que não bate certo. Ou sou eu que não entendo, ou há demasiado ruído no processo de comunicação. Alguém duvida que, se o PS vencer as eleições com maioria absoluta, se seguirão 4 anos de vinganças e malfeitorias contra os professores?
A história

Professores duvidam da utilidade de nova manif

Louçã contra proposta do governo sobre enriquecimento ilícito

Francisco Louçã. Foto de Paulete Matos
O dirigente do Bloco de Esquerda Francisco Louçã criticou a proposta do governo aprovada em Conselho de Ministros no mesmo dia em que a Assembleia da República aprovou o projecto de lei do Bloco que determina o fim do sigilo bancário: “Não pode passar uma proposta que pretenda repartir o bolo entre o Estado e o prevaricador em situações de enriquecimento ilícito. Nem pensar!”, disse Louçã, mostrando que a proposta é contraditória com o que defende o Bloco, e que o Bloco “é contra qualquer sinal que se faça de fechar os olhos” quando está em causa “um dos mais graves crimes que não é punido em Portugal.”

Ao contrário do projecto de lei do Bloco, a proposta do governo só prevê o acesso às contas bancárias “em caso de suspeitas fundadas” de haver enriquecimento ilícito, sem se dizer quais as origens destas suspeitas. Neste caso, ainda segundo a proposta do governo, caso haja um enriquecimento patrimonial injustificado, de valor superior a 100 mil euros, sem correspondência com os rendimentos constantes das declarações fiscais, o Estado taxa este aumento patrimonial em 69%.

“Reparte-se o bolo que resulta do crime económico. Desde que o Estado receba alguma coisa fecha os olhos ao ladrão”, denunciou Louçã num jantar na noite de sexta-feira em Coimbra, comemorando os 10 anos do Bloco de Esquerda.

Para o dirigente bloquista, a aprovação na Assembleia da República do projecto do Bloco que levanta o sigilo bancário poderá constituir “o primeiro dia do combate ao crime económico”.

Mas Louçã voltou a insistir na necessidade de a União Europeia fechar as ‘offshores’, frisando que os maiores estão neste continente, na Grã-Bretanha e na Suíça, nomeadamente.

“Fechar os olhos aos ‘offshores’ é um crime”, disse, acrescentando que no último ano, em Portugal, saíram do País oito mil milhões de euros para esses paraísos fiscais, que a não ter acontecido permitiriam um crescimento do PIB igual ao dos dois últimos anos e não um decréscimo acentuado.

Leia também:

Parece que é mas não é

Fonte: Esquerda.net

O PS a reboque do Bloco

louca-e-socrates

por JOÃO MARCELINO

(“Nós temos a maioria absoluta e temos a responsabilidade de decidir tudo

o que a Assembleia da República decide”,

Alberto Martins, líder parlamentar do PS, quinta-feira, na TSF)

1 Foi o PS de José Sócrates que, há cerca de dois anos, não quis viabilizar o chamado projecto (de João) Cravinho de combate à corrupção. Uma oportunidade perdida. Um dos mais clamorosos erros da maioria durante a actual legislatura.

A realidade também é aquilo que parece. E, para todos os efeitos, justa ou injustamente, pareceu a muita gente que o PS não quis dar luta a um fenómeno de que todos vemos, sem óculos, emanações bem delicadas.

Agora, alguns escândalos depois, com três eleições à vista, o PS e o Governo acabaram por ir a reboque do Bloco de Esquerda na questão do levantamento do sigilo bancário. Falta discutir aspectos importantes na especialidade, é certo, mas há um grande consenso que passa pelo Parlamento, contagia o Governo e conta com o beneplácito do Presidente da República. Vistas as coisas assim, é muito positivo para a sociedade portuguesa. Mas é, obviamente, a maioria parlamentar do PS a ir atrás do Bloco de Esquerda, quando teve oportunidade para ir à frente, marcando bem a opção por uma transparência inadiável no seguimento do rasto do dinheiro.

E não teria sido mais do que isso se Alberto Martins não acabasse por ser absurdamente arrogante na afirmação de que este entendimento apenas foi possível porque a maioria, que tudo pode, e tudo decide, só agora achou importante pronunciar-se sobre o assunto que só a ela pertence. Foi esse o sentido das suas palavras, que ouvi na TSF. Como exemplo de entendimento do que é uma maioria parlamentar, e para que serve, não está nada mal. Duvido que o PS queira ver recordada a tirada do seu líder parlamentar quando voltar a pedir uma nova maioria aos portugueses, lá para depois do Verão.

2 É evidente que este combate deve ter agora outros episódios, e que um deles tem necessariamente de passar pelo criminalizar do enriquecimento ilícito. No final da linha estará toda uma produção legislativa que permita instrumentos de combate efectivo à corrupção instalada.

A sociedade portuguesa deve perceber em definitivo – e o PS tem especial responsabilidade nesta luta – que tem de ser invertido o caminho das últimas décadas.

Portugal tornou-se num país esquisito, onde uma pessoa como Isaltino Morais, presidente da Câmara de Oeiras em exercício, é capaz de desafiar descaradamente, em julgamento, a juíza a encontrar um outro titular de cargos públicos que não fizesse o mesmo que ele “na altura”; ou onde se não pagam impostos tranquilamente como se isso não fosse um crime que defrauda o Estado e sobrecarrega todos os contribuintes honestos, que cumprem as suas obrigações.

Nessas lutas para ganhar o respeito da maioria dos portugueses, o PS não pode especializar-se em ir a reboque. Ninguém vota numa carruagem quando o pode fazer na locomotiva.

O Conselho de Estado tarda em voltar a juntar-se, e com certeza que será por falta de assunto. Mas haverá um momento, no futuro próximo, em que é provável que Cavaco Silva queira ouvir os senadores que ali têm assento: aquele em que terá de decidir a marcação das próximas eleições legislativas. Vamos ver se terá tanta pontaria que acerte numa ida de Dias Loureiro a algum torneio de golfe no estrangeiro. Seria um hole-in-one (acertar no buraco apenas com uma tacada) de rara precisão política. Impossível não é…

Caso Portucale Sócrates recusa depor no processo dos sobreiros

José Sócrates recusou depor no processo Portucale. A resposta foi dada pelo 1.º ministro ao Conselho de Estado – visto que, segundo a legislação, o Conselho (a que Sócrates pertence) é obrigatoriamente consultado quando algum dos seus membros é instado a depor em processos judiciais

Os membros do Conselho de Estado estão a ser instados a pronunciarem-se sobre se obrigam José Sócrates a prestar, por escrito, os esclarecimentos que lhe foram pedidos no âmbito da instrução do processo Portucale. O depoimento foi requerido por um dos arguidos no caso, mas o primeiro-ministro já informou os restantes membros do Conselho que considera não dever responder às questões, por desconhecer os factos em causa no processo.

A decisão está agora nas mãos dos outros membros do Conselho de Estado.

Habitualmente, o Conselho respeita a vontade de quem está a ser interpelado pelos tribunais, mas já houve casos em que o interesse público em causa pesou mais que a opinião do conselheiro. Sendo certo também, segundo o SOL apurou, que são muito raros os casos em que os conselheiros recusam aceder aos pedidos dos tribunais.

*com Sofia Rainho

Comentário:

Em quantos escandalos de corrupção e de favorecimento está o nosso Menino D´oiro metido? Já são escandalos a mais para quem nos governa. Seria ético demitir-se de modo a limpar o seu nome, pois como se costume dizer, não há fumo sem fogo.

Paulo Guinote apresenta hoje o livro Educação do meu Umbigo

Tem 400 páginas, leva o nome do blogue do Paulo Guinote e é lançado esta tarde na Biblioteca Nacional. Tem a chancela da Porto Editora. Paulo Guinote deu início ao blog em 30 de Novemrbo de 2005. Daí para cá foi só crescer. Já ultrapassou 6 milhões de visitas. Nos picos das lutas dos professores atinge 20 mil visitas diárias. Nos dias mais mornos, fica-se pelas 4 mil visitas. Raramente desce abaixo das 6 mil. E tem sempre uma chuva de comentários: mais de uma centena por dia. Quando há debates sobre educação na TV, a caixa de comentários não pára: chega aos 600! E o blog transforma-se num fórum em tempo real. Paulo Guinote diz que dedica 3 horas diárias ao blogue, mas eu acho que dedica um pouco mais. E ainda tem tempo para leccionar História e Português numa escola do 2º CEB. Pelo caminho, fez um doutoramento em História da Educação. Directo, frontal, dono de uma escrita corrosiva, Paulo Guinote não gosta de trabalhar em grupo. Mas, ainda assim, foi capaz de mobilizar centenas de professores num processo de angariação de fundos para pagar os pareceres jurídicos de Garcia Pereira. Imaginem os “estragos” que o Paulo poderia provocar no trio que dirige o ME, caso gostasse e fosse capaz de trabalhar em grupo! Há quem diga que o blog do Paulo Guinote provoca pesadelos nocturnos na ministra da educação.